quinta-feira, novembro 08, 2007

CHEIA DE QUERERES MUNDANOS


Quero o calor das mãos naquelas tardes que não se perderão, quero aquele pezinho roçando na cama, quero o tempo, as manhãs e as noites, os primeiros dias sem serem os últimos, quero dias apenas, não dias marcados com gosto de adeus.

Eu quero novos dias, eu quero tudo de novo, tudo de novo, tudo de novo.

Vamos nós, eu jamais poderia imaginar.

Não sei mais nada, não penso nem quero pensar.

Vamos cometer o que sabemos de melhor e que seja o que o nosso desvario nos permitir.

Que seja, apenas.

Que seja qualquer coisa que não seja adeus.